quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Ansiedade no Paciente com Câncer

Na trajetória do câncer, a ansiedade se manifesta precocemente, mesmo durante os diversos momentos do diagnóstico. Depois, continua durante o tratamento e pós-tratamento.
E, ao contrário do que possam pensar clínicos menos sensíveis, não se trata de um "problema do paciente" se ele estiver demasiadamente ansioso. Isso porque a ansiedade pode comprometer significativamente o sucesso do tratamento e, conseqüentemente, comprometer o sucesso do médico.
Portanto, atender às questões emocionais do paciente corresponde a melhorar substancialmente o tratamento clínico.
Os pacientes podem começar a experimentar ansiedade moderada ou severa enquanto esperam os resultados dos exames de diagnóstico (Jenkins, 1991). Para os pacientes que estão recebendo o tratamento, a ansiedade também pode aumentar a possibilidade de sofrer mais dor, bem como uma série de outros sintomas, desde a angústia e depressão, até as incoercíveis náusea e vômitos agravados pelas emoções.
Tem-se demonstrado que a ansiedade, independentemente de seu grau, pode reduzir substancialmente a qualidade de vida dos pacientes e de suas famílias, podendo ainda favorecer a morte prematura do paciente. Assim sendo, a atenção terapêutica da ansiedade é uma das medidas fundamentais durante o tratamento do câncer.


Nenhum comentário:

Postar um comentário