quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Falta de medicamento para Quimioterapia

Hospital Municipal São José, em Joinville, enfrenta falta de medicamento para quimioterapia


Pacientes já tiveram sessões canceladas este mês devido à falta de quimioterápico

Cerca de 30 pacientes em tratamento contra o câncer pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em Joinville, tiveram sessões de quimioterapia suspensas neste mês por falta de medicamento. O problema ocorreu no Hospital Municipal São José.
O remédio paclitaxel acabou no dia 18 de outubro. Na mesma data, o hospital solicitou ao fabricante uma nova remessa de mil unidades, suficiente para suprir a necessidade de dezembro deste ano e janeiro de 2012. Este medicamento é usado para tratar, principalmente, mulheres com câncer de ovário e de mama.
Em princípio, a previsão era de que o laboratório Meizler entregasse o pedido em sete dias. Mas, segundo informou a assessoria de imprensa da unidade, um problema na documentação está impedindo que a compra, de cerca de R$ 9 mil, seja concluída. Além do pedido de compra, o hospital deveria ter enviado um laudo de análise do lote, exigido pelo laboratório para a entrega dos remédios.
Ainda segundo a assessoria, a exigência pegou de surpresa a administração do hospital, que trocou recentemente o fornecedor do medicamento e não sabia desta necessidade. O laudo foi enviado ontem pela equipe do São José, mas ainda não há prazo definido para a chegada dos remédios.
Em geral, os pacientes de câncer são submetidos a ciclos quimioterápicos de acordo com o tipo e a gravidade da doença. Segundo o coordenador de oncologia do São José, Luís Fernando Cicogna, a obediência ao cronograma entre as sessões de quimioterapia é determinante para a eficácia do tratamento.
— Por isso a falta do quimeoterápico, usado no tratamento de diversos tipos de câncer pode prejudicar muito os pacientes, atrasando o tratamento e, dependendo do caso, reduzindo as chances de cura —, alerta o médico.

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